Sou
Católico, amo o Papa, qualquer um que seja, atualmente, amo o Papa Bento XVI.
Amo a Virgem Maria, Mãe de Deus e nossa.
Sou Católico, acredito, aceito e abraço os dogmas de fé. Creio na Eucaristia, o
Corpo e o Sangue de Cristo dado a nós em comunhão. Creio nos Sacramentos, no
perdão dos pecados dados pelo sacerdote através da absolvição, na
indissolubilidade do matrimônio cristão realizado validamente; creio na
salvação dada no batismo e no céu, na vida eterna dada para quem viveu na fé em
Jesus, nosso Deus. Sim, Deus, porque Jesus Cristo, o Filho único de Maria, é
Deus, o mesmo Deus onipotente que com o Pai e o Espírito Santo criou o
Universo! Sim, teria mil e um motivos para justificar a minha fé, baseado em
palavras das Escrituras, na Tradição, em conceitos teológicos difundidos e
aprofundados nos 2000 anos de existência da Igreja que Jesus deixou sobre a
rocha, PEDRO, prometendo que as portas do inferno não prevaleceriam contra ela,
o que acontece até hoje. Sim, teria muitos argumentos, mas não vou justificar
nada aqui. Não preciso, não quero.
Sou Católico, tenho imagens em casa e nas igrejas em que trabalho e frequento. Poderia
simplesmente dizer que não adoro imagens, que isso é ridículo e que a proibição
que fala a Bíblia é contra a adoração de imagens de deuses, o que nem de longe é o nosso caso. Poderia fazer aqui
páginas de defesa contra os iconoclastas… mas, não vou fazer. Rezo a Ave Maria,
muitas vezes, e sei muitas orações decoradas. Uso um livro sagrado que se chama
Bíblia e que foi definido sagrado por nossos pastores, os Bispos dos primeiros
séculos, que foi dividida em capítulos e versículos por um dos nossos monges na
Idade Média… e por aí vai.
Por falar nisso, bispos de verdade, só nós temos, porque só eles são os
legítimos sucessores dos Apóstolos, como o Papa é o legítimo sucessor de Pedro.
Aliás, infalível quando propõe uma matéria de fé ou moral para ser crida e
vivida como verdade por todos os fiéis. Essa infalibilidade é um dogma, e eu
acredito piamente. A nossa hierarquia é composta por Bispos, padres e diáconos
e somente os homens podem fazer parte dela, como foi desde a escolha de Cristo
no início da Igreja e será a até o fim do mundo.
Como sacerdote Católico, vivo com alegria o celibato por amor ao Reino de Deus,
doação total de vida, antecipação na Terra do estado definitivo de todos os
remidos no Céu. Acredito e defendo a CASTIDADE como valor fundamental para
todos, crianças, jovens, adultos, casados ou não. A castidade nos faz
verdadeiramente felizes!
Ah, uma outra coisa muito importante: sou Católico, Apostólico, Romano, pois a
sede da Igreja está em Roma onde morreu mártir o nosso primeiro Papa, São
Pedro. E, como Católico, fiel ao Evangelho, sou contra o aborto,
eutanásia e casamento homossexual! Para mim, são três aberrações escandalosas, fruto
terrível do pecado que grassa no coração dos homens e da sociedade. Sou contra
a manipulação da vida: bebê de proveta, inseminação artificial, modificação
genética, manipulação de embriões humanos, congelamento de óvulos e coisas
macabramente semelhantes. Como Católico, acredito nos 10 mandamentos da Lei de
Deus, imutável, e que devemos fazer o bem e evitar o mal, como manda a nossa
consciência retamente orientada.
Como Católico, acredito também nos santos, nossos irmãos que nos precederam no
Céu e que intercedem por nós aqui na terra. Acredito em milagres e nas
aparições da Virgem Maria mandada por Deus para nos alertar do perigo do nosso
pecado e nos dar mensagens de esperança.
Acredito que a Virgem Mãe de Deus, Maria Santíssima, foi assunta ao Céu em
corpo e alma, por privilégio especial, antecipando a gloriosa ressurreição dos
mortos que acontecerá nos último dia, quando Jesus voltar para julgar os vivos
e os mortos! Que dia glorioso será! Mas ninguém sabe quando, só Deus.
E daí? Essa é minha fé, a nossa fé Católica. Ninguém é obrigado a segui-la, a
acreditar. Mas ninguém tem o direito de nos impedir de crer. Nenhuma sociedade,
governo ou instituição tem o direito de nos obrigar a aceitar os seus valores
se forem contrários à nossa fé Católica. Ninguém também tem o direito de
pretender ser Católico e não crer, não viver tudo isso que falei acima e as
outras coisas que não falei, mas que fazem parte da nossa fé. Ou se é Católico
ou não se é, não existe meio termo.
Somos Católicos e nos orgulhamos disso. Não temos que nos esconder, nos
desculpar para a sociedade, ter medo das críticas ou das pedradas. Nos 2000
anos de nossa história, críticas foi o de menos… já fomos queimados vivos,
decapitados, crucificados até de cabeça pra baixo. Nossos irmãos já foram
enforcados, esquartejados, flechados, cuspidos, torturados com requintes de
crueldade. Já tiveram seus membros arrancados, já foram escalpelados vivos
(arrancado a pele, pra quem não sabe…). Igrejas destruídas, sacramentos
profanados… e a lista poderia ser quase interminável. No passado e no presente.
A única perseguição, ameaça que realmente nos faz tremer, é quando a fumaça de
satanás entra na própria Igreja através do pecado, da frieza da fé, da
indiferença, do relativismo, da imoralidade. Isso acontece também porque somos
pecadores. Mas nada disso, absolutamente nada, em todos esses séculos nos fez
ou nos fará retroceder ou ceder, jamais. Muito pelo contrário, a nossa fé se
fortalece com as perseguições, e é justamente nesses momentos de crise que
abundam o testemunho dos santos e santa de todas as classes, raças, idades…
Graças a Deus!
Bom, uma última coisinha: é muito bom ser Católico, é muito bom pertencer à
Igreja fundada por Jesus Cristo, com todos os seus dogmas e tradições; com sua
liturgia, com sua riqueza incomparável. Se você, como eu, é Católico, se
orgulhe disso! Se você não é e quiser nos conhecer, será sempre bem-vindo, mas
não será obrigado a sê-lo, como nós não deixaremos de professar a nossa fé por
nada nesse mundo, pois ela é a nossa felicidade e salvação eterna.
Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo, e sua Mãe Maria Santíssima!
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